Felicidade é objetivo de vida das pessoas. Está em alta na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, com o professor israelense Tal Ben-Sharar, doutor em psicologia, criador do curso de “Felicidade”. No ano passado, mais de mil alunos se inscreveram para assistir às aulas de Ben-Shahar, que usa um ramo da psicologia para ajudar os estudantes de graduação na busca da realização pessoal.
De acordo com uma matéria da BBC, existem quatro substâncias químicas naturais em nosso corpo que proporcionam felicidade: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina. A autora do livro “Habits of a Happy Brain” (“Hábitos de um cérebro feliz”), Loretta Breuning, conta que quando o cérebro emite uma dessas substâncias químicas, a pessoa se sente bem. Os exercícios físicos desencadeiam a produção de substâncias ligadas à sensação de bem-estar e ajudam a liberar tensões. Seus benefícios vão além da melhora da saúde.
A endorfina é produzida na glândula hipófise e ao ser liberada no corpo aumenta a disposição física e mental, além de melhorar a resistência imunológica das pessoas. Durante a atividade física, a endorfina traz a sensação de prazer. Ela melhora a motivação e a performance durante o treino. Como há uma grande liberação de endorfina durante o exercício físico, ele causa uma dependência positiva, conhecida pelos atletas. Só é necessário ter cuidado com o excesso de atividade para que não aconteçam lesões indesejadas.
A serotonina é outra substância química que traz sensações de bem-estar, felicidade e tranquilidade, dessa forma, atua na melhora do humor e pode ajudar no combate a doenças como a ansiedade e a depressão, por exemplo. A depressão é a principal causa de invalidez no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que afeta mais de 300 milhões de pessoas. O exercício físico constante e moderado ajuda a ativar a serotonina, melhorar a autoestima, a autoconfiança e diminuir o stress.
A dopamina é o neurotransmissor responsável pela motivação, impulso e foco. Ela desempenha um papel importante em vários distúrbios mentais, incluindo depressão, transtorno de déficit de atenção, hiperatividade e esquizofrenia. De acordo com Dr. John Ratey, psiquiatra e autor de “Centelha: A Revolucionária Nova Ciência do Exercício e do Cérebro”, o exercício aumenta os níveis basais de dopamina, promovendo o crescimento de novos receptores nas células cerebrais. Porém, não é necessário se exercitar de forma extenuante para aprimorar o cérebro. Fazer caminhadas ou exercícios leves, como yoga e tai chi chuan, traz benefícios para a mente e o corpo.
A oxitocina está relacionada com o desenvolvimento de comportamentos e vícios maternos, é conhecida como o hormônio dos vínculos emocionais e do abraço. Segundo estudo do ginecologista e obstetra indiano Navneet Magon, a ligação social é essencial para a sobrevivência da espécie (humanos e alguns animais), porque favorece a reprodução, além de promover o desenvolvimento do cérebro. Magon considera que a oxitocina é um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais. Pessoas mais seguras se cuidam mais e se preocupam com a qualidade de vida, como vínculos emocionais, alimentação e exercícios.
Além disso, praticar mais atividade física do que o costume pode influenciar de forma positiva a maneira com que uma pessoa encara sua vida, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos. O estudo foi publicado na revista médica Health Psychology e o resultado é que pessoas que praticam mais atividade física se sentem mais satisfeitas com a vida do que as que praticam menos. Por isso aumentar os níveis de atividade física também traz mais felicidade.
E você? Sente-se mais feliz quando pratica atividade física?
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