O intestino de um atleta precisa estar funcionado muito bem para conseguir absorver todos os nutrientes provenientes de uma alimentação e suplementação equilibrada e gerar performance.
É muito comum atletas sentirem desconforto intestinal durante o exercício físico. Isso pode ser apenas um pré-treino diferente que não estava acostumado, ou a quantidade não balanceada, ou a falta de costume de algum suplemento ou alimento, ou alguma intolerância alimentar.
A alimentação do atleta precisa ser testada em treinos, visando a melhor combinação de alimentos e suplementos que o indivíduo tolera. Desta forma, ficara mais fácil evoluir nos treinos, dando o combustível certo, na quantidade certa e na hora certa.
Quando ingerimos lactose presente nos laticínios precisamos degradar essa molécula em moléculas menores (galactose e glicose) para que assim sejam absorvidas. Quem faz essa hidrólise (quebra) da lactose em galactose e glicose é uma enzima chamada lactase. A Intolerância à lactose é caracterizada pela falha na expressão (produção) desta enzima pelo organismo. Dessa forma, a lactose não consegue ser digerida causando os sintomas da intolerância.
Qualquer pessoa pode desenvolver a IL. Por alterações genéticas onde há a diminuição da expressão (produção) da lactase intestinal nas duas primeiras décadas de vida ou devido a fatores secundários como infecções ou outras condições que possam afetar a integridade da mucosa do intestino delgado.
Distensão abdominal, flatulência, diarreia e náusea. Mas nem todos os indivíduos que apresentam má absorção da lactose apresentam sintomas de intolerância à lactose. O aparecimento dos sintomas pode depender da dose de lactose ingerida, sendo que grande parte dos indivíduos tolera uma dose de pelo menos 12g de lactose, o que corresponde a 250ml de leite.
Em quais alimentos esta presente: Leite e derivados do leite e alimentos industrializados derivados ou não do leite. Por isso é tão importante ficar atento ao rotulo dos alimentos e ler a lista de ingrediente e alérgicos.
As investigações podem incluir testes genéticos, endoscópicos e fisiológicos. Um dos testes mais comuns realizados é o teste de tolerância à lactose, onde mede-se a glicose no plasma em diferentes momentos (ex. curva glicêmica) após a ingestão de 50 g de lactose. O diagnóstico também requer um teste apropriado dos sintomas, usando questionários validados, projetados para esse fim.
É individual, já que cada pessoa pode reagir ao tratamento de maneiras diferentes. O mais comum é melhorar os sintomas, restringir a quantidade de lactose verificando a tolerância do individuo, uso de probióticos e prebioticos e uso da suplementação de lactase .
Vale lembrar que a lactose é apenas um dentre vários carboidratos mal absorvidos, que podem causar sintomas por mecanismos semelhantes. Por isso o acompanhamento de um profissional nutricionista se faz tão necessário.